TEMÁTICA


“Uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: Precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras. Qualquer teoria é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca poderá prová-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter certeza de que a próxima vez o resultado não irá contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria por encontrar uma única observação que não concorde com as suas previsões”

Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo)

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico.

Consulte sempre um profissional da saúde.

20 de nov. de 2009

SEXO É PROBLEMA PARA MULHERES COM DIABETES TIPO 1


Elas se queixam de dor, pouca lubrificação e diminuição do desejo
As complicações causadas pelo diabetes vão além das restrições à mesa ou cuidados extras na hora de fazer atividades físicas, devido à dificuldade de cicatrização. Um estudo que acaba de ser finalizado por pesquisadores da Bélgica revela que as mulheres com diabetes tipo 1 sofrem os impactos da doença também na vida sexual.

A pesquisa acompanhou mais de 650 mulheres durante dez anos, submetendo todas elas a questionários, exames físicos e de laboratórios, além de avaliações quanto às variações de humor. Do total, 35% das pacientes apresentaram alguma disfunção sexual. Queda na libido, dificuldades de atingir o orgasmo, pouca lubrificação vaginal e dores durante o sexo foram as reclamações mais comuns.

Os especialistas associam os problemas a um quadro de depressão que, não raro, acompanha pacientes com diabetes tipo 1 e entendem que a doença deve ser tratada, evitando as complicações sexuais. "Além de tomar insulina, os pacientes com diabetes precisam se acostumar a ter uma alimentação saudável e praticar exercícios. Isso é tão importante quanto os medicamentos", afirma a endocrinologista Maria Helena Senger, da Faculdade de Medicina da PUC.
O convívio social, sozinho, não afasta a depressão depois que a doença se instalou. Mas manter uma agenda de compromissos diminui os riscos de que a depressão se instale, na medida em que o paciente não vê no diabetes um problema que limita as possibilidades dele. Também é importante ficar atento às diferenças entre tristeza e depressão. "Num episódio depressivo a pessoa pode se sentir sem energia, sem interesse e sem vontade de fazer as coisas comuns da sua rotina. Também pode ter mais dificuldade de se concentrar, se sentir mais cansada e com menos apetite. Seu padrão de sono também pode mudar, levando à insônia ou então a dormir excessivamente", afirma a psicóloga Cecilia Zylberstajn, especialista do MinhaVida.

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