TEMÁTICA


“Uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: Precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras. Qualquer teoria é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca poderá prová-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter certeza de que a próxima vez o resultado não irá contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria por encontrar uma única observação que não concorde com as suas previsões”

Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo)

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico.

Consulte sempre um profissional da saúde.

8 de nov. de 2009

VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ?


Quem ainda não sentiu medo?
Medo de dentista, avião, montanha russa, pessoas, da vida, medo do medo.
Esta é uma reação inerente da condição humana, que cega e desabilita muitas pessoas, trazendo prejuízos a quem sente este sentimento paralisador. É um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. É uma emoção que nega a ação e deixa qualquer pessoa petrificada. Diante de uma situação de medo, a pessoa se sente sem forças, fragilizada para agir, falta fé, tanto em si, em Deus e na vida, provedora de coisas boas. Normalmente, o medo vem atrelado com o sentimento de abandono e solidão.
A pergunta que se deve fazer é: "Onde está a sua força"? Em que momento da vida você decidiu se abandonar? Em que momento da vida você se desconectou com a força maior chamada Deus? Costumo dizer que, quem tem medo, perde a sua ligação com o todo.
O medo, na medida certa, é adequado, porque nos faz parar, examinar a situação, averiguar os riscos e trocar um plano de ação. Se não sentíssemos medo, como saberíamos que pular de uma altura de um prédio de dez andares é perigoso? O problema se instaura quando os riscos ficam maiores que as possíveis soluções, e a pessoa decide parar e tremer de medo até que algo, que não depende dela, aconteça.
Como nada acontece sem o impulso da própria pessoa, ela passa a desacreditar em Deus, achando que Ele a abandonou, não veio lhe salvar e, como uma ação, se encolhe, se esconde, alegando não ter forças, não saber o que fazer, e se entregando e aceitando o medo como único companheiro. O que era apenas para ser analisado, passa a ser agora remediado, e a espera de um milagre.
Para reencontrar a sua força perdida, a pessoa deve relembrar de momentos em que o medo esteve presente, mas que ela foi maior, enfrentou os desafios, se arriscou, se esforçou e conseguiu a vitória. Fazer um paralelo com os medos atuais e com as possibilidades de vitória fará com que a confiança em si retorne e possibilite traçar novos planos de ação.
(*) Maura de Albanesi é psicoterapeuta, pós-graduada em Psicoterapia Corporal, Terapia de Vivências Passadas (TVP), Terapia Artística, Psicoterapia Transpessoal e Formação Biográfica Antroposófica; Master Pratictioner em Neurolingüística e mestranda em Psicologia e Religião pela PUC.
(**) O conteúdo dos artigos médicos é de responsabilidade exclusiva dos autores.

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