TEMÁTICA


“Uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: Precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras. Qualquer teoria é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca poderá prová-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter certeza de que a próxima vez o resultado não irá contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria por encontrar uma única observação que não concorde com as suas previsões”

Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo)

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico.

Consulte sempre um profissional da saúde.

25 de nov. de 2010

TRANSTORNO BIPOLAR

O transtorno bipolar ou distúrbio bipolar é uma forma de transtorno de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase maníaca ou hipomaníaca, hiperatividade e grande imaginação, e uma fase de depressão, inibição, lentidão para conceber e realizar idéias, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca. Como categorizado pelo DSM-IV e pelo CID-10,

HISTÓRIA

A depressão maníaca foi inicialmente descrita em fins do século XIX pelo psiquiatra Emil Kraepelin, que publicou seu conhecimento da doença em seu Textbook of Psychiatry. Existem dois tipos principais do distúrbio bipolar: com predomínio de depressão (tipo II) e com predomínio de mania (tipo I).

INTRODUÇÃO

O transtorno bipolar do humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (hipomania ou mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
 Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. Veja ciclotimia para uma versão moderada deste distúrbio.
O doente de distúrbio bipolar é também comumente chamado de "maníaco-depressivo" por leigos (e por alguns psiquiatras do século vinte), entretanto, este uso não é popular atualmente entre os psiquiatras, que padronizaram o uso de Kraepelin do termo depressão maníaca para descrever o espectro bipolar como um todo, que inclui tanto o distúrbio bipolar como a depressão; eles agora utilizam distúrbio bipolar para descrever a forma bipolar da depressão maníaca.
A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material.
A doença pode se manifestar em crianças, porém talvez pela dificuldade em identificá-la, se manifesta em grande parte em adultos, por volta dos 15 a 25 anos.

EUFORIA E DEPRESSÃO

O paciente de bipolaridade pode chegar ao extremo da depressão seguida de suicídio e, no outro extremo, a euforia de tentar escrever um livro num só dia, por exemplo.
Saber lidar com as situações extremas é quase decisivo e a maior dificuldade: o bipolar quase nunca percebe quando está hiperagitado. Quando percebe, recusa-se a aceitar o fato, e pior, tanto num caso quanto no outro, gosta de estar eufórico. Resiste firmemente a tomar medicamentos; abusa de drogas e álcool; gasta suas finanças de forma descontrolada; torna-se impulsivo, irascível, promíscuo e inconseqüente. O senso crítico e moral podem ficar seriamente comprometidos nesta fase da doença.
Fonte: pt.wikipedia.org

Nenhum comentário:

Postar um comentário