TEMÁTICA


“Uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: Precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras. Qualquer teoria é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca poderá prová-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter certeza de que a próxima vez o resultado não irá contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria por encontrar uma única observação que não concorde com as suas previsões”

Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo)

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico.

Consulte sempre um profissional da saúde.

17 de nov. de 2010

TIPOS DE ORGASMOS

TIPOS DE ORGASMOS
O orgasmo é atingido após a estimulação direta ou indireta do pênis ou do clitóris. Esta estimulação pode ser causada pela atividade sexual, masturbação, sexo oral, sexo não penetrativo, vibrador, ou por eletroestimulação. Qualquer estimulação sexual do pênis ou clitóris pode eventualmente resultar em um orgasmo, mas este também pode ser atingido pela estimulação de outras zonas erógenas, na ausência de estimulação física, pode-se chegar ao orgasmo através de estimulação psicológica (como na polução noturna).

 

ORGASMOS MÚLTIPLOS

Orgasmos múltiplos ocorrem em alguns casos em que a mulher não tem um período refratário, ou ele é muito curto e experimenta-se um segundo orgasmo logo após o primeiro; algumas mulheres podem até ter uma seqüência de orgasmos consecutivos.

Muitos homens que começaram a se masturbar ou tiveram atividade sexual antes da puberdade relatam terem sido capazes de ter múltiplos orgasmos sem ejacular. Jovens crianças do sexo masculino são capazes de ter múltiplos orgasmos devido à falta de período refratário. Um estudo sugere que o orgasmo antes da puberdade dos homens é similar ao orgasmo feminino, podendo refletir alterações hormonais durante a puberdade com influência sobre as características do orgasmo masculino. 

 

ORGASMO ESPONTÂNEO

O orgasmo pode ser espontâneo, parecendo que ocorrem sem haver prévia estimulação direta. Os primeiros relatos deste tipo de orgasmo provêm de pessoas que tiveram lesões da medula espinal (SCI). Embora a SCI muitas vezes leve à perda de certas sensações e a alterações da auto-percepção, uma pessoa com esta perturbação pode não estar privada de sexualidade, como estimulações sexuais e desejos eróticos.

Também se discute que algumas determinadas drogas antidepressoras podem provocar o orgasmo espontâneo como um efeito colateral.
ORGASMO VAGINAL
O "teoria dos dois orgasmos" (a crença de que no sexo feminino há um orgasmo vaginal e um orgasmo clitorial), foi criticada por feministas, como Ellen Ross e Rayna Rapp como uma "clara percepção masculina do corpo feminino". O conceito de orgasmo de natureza vaginal foi postulada pela primeira vez por Sigmund Freud. Em 1905, Freud argumentou que o orgasmo clitorial era um fenômeno que ocorria em adolescentes, e após atingir a puberdade a resposta adequada das mulheres maduras mudava para o orgasmo vaginal. Embora Freud não tenha fornecido quaisquer provas para esta suposição básica, as conseqüências de teoria foram muito elaboradas, em parte porque muitas mulheres se sentiram inadequadas quando elas não conseguiam atingir orgasmo através da relação vaginal que envolveu pouca ou nenhuma estimulação clitorial.
Em 1966, Masters e Johnson publicaram um trabalho de investigação sobre as fases de estimulação sexual. Seu trabalho incluiu homens e mulheres, e ao contrário de Alfred Kinsey anteriormente (em 1948 e 1953), havia tentado determinar as fases fisiológicas que ocorriam antes e depois do orgasmo. Masters e Johnson corroboraram a idéia de que o orgasmo vaginal e clitorial correspondem ao mesmo processo e argumentaram que a estimulação clitoridiana é a principal fonte dos orgasmos.
Anatomicamente o pênis e o clitóris têm prolongamentos internos,  dificultando a distinção entre o orgasmo clitorial e vaginal.
A urologista australiana Helen O'Connell, utilizando técnicas de ressonância magnética, notou que existe uma relação entre a crus clitoris (crura, pernas ou raízes do clitóris) e o tecido eréctil do bulbo clitorial. Ela afirma que esta relação de interligação é a explicação fisiológica para o Ponto G e a experiência do orgasmo vaginal, tendo em vista que há a estimulação das partes internas do clitóris durante a penetração da vagina.

 ORGASMO ANAL

O orgasmo anal é um orgasmo originário da estimulação anal, como a de um dedo inserido, o pênis ou um brinquedo erótico. É ocasionado pela estimulação direta das terminações que inervam o esfíncter, em especial o nervo pudendo, entre outros 4 nervos da região pélvica envolvidos no orgasmo, tanto masculino como feminino.

ORGASMO MAMÁRIO

Um orgasmo mamário é um orgasmo a partir da estimulação das mamas. Nem todas as mulheres são sensíveis à estimulação dos seios, no entanto, algumas mulheres afirmam que a estimulação da área da mama durante a ato sexual e as preliminares, ou apenas o simples fato de terem seus seios acariciados, pode levar ao orgasmo. De acordo com um estudo que questionou 213 mulheres, 29% delas tiveram a experiência de terem um orgasmo de mama de uma vez ou mais vezes , enquanto outro estudo afirmou que apenas 1% de todas as mulheres tiveram a experiência de terem um orgasmo mamário .
Crê-se que um orgasmo ocorra, em parte, por causa do hormônio oxitocina, que é produzida no organismo durante a excitação e estimulação da mama.

 

ORGASMO SECO

É possível atingir o orgasmo sem a ejaculação (orgasmo seco) ou ejacular sem atingir orgasmo. Alguns homens têm relatado ter múltiplos orgasmos consecutivos, particularmente sem ejaculação. Os homens que experimentam orgasmos secos muitas vezes podem ter múltiplos orgasmos, com a necessidade de um período de repouso, o período refratário, reduzido. Alguns homens são capazes de se masturbar por horas, e, em um momento, atingir orgasmo várias vezes.
O orgasmo seco também pode acontecer em pessoas que se submeteram a cirurgias oncológicas, principalmente no cólon ou reto, no qual foi aplicado sessões de radioterapia e quimioterapia, lesando órgãos que contribuem para a produção do sêmen.

ORGASMO SIMULTÂNEO

O orgasmo simultâneo (também designado por orgasmo mútuo) é um clímax alcançado pelos parceiros sexuais, ao mesmo tempo, durante o ato sexual, haja visto, que nem sempre os dois atingem o orgasmo ao mesmo tempo.
Fonte: pt.wikipedia.org

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