TEMÁTICA


“Uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: Precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras. Qualquer teoria é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca poderá prová-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter certeza de que a próxima vez o resultado não irá contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria por encontrar uma única observação que não concorde com as suas previsões”

Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo)

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico.

Consulte sempre um profissional da saúde.

11 de nov. de 2009

ANOREXIA É COISA MUITO ANTIGA


Não é de hoje que as moças de todo o mundo querem trancar a boca, e algumas deixam de comer, procurando um padrão de beleza onde se perde a vida.
Trata-se de um drama que acompanha a humanidade há longa data. Chamada hoje de anorexia nervosa, a doença, sem uma denominação no passado, acometia santas e religiosas fervorosas.
O livro da psicanalista Cybelle Weinberg, “Do altar às passarelas-Da anorexia santa à anorexia nervosa” nos mostra que santas e outras religiosas passavam praticamente a vida sem comer, e se alimentavam nos idos dos séculos XIV só com migalhas e chás de ervas amargas. Assim como a meninas doentes de hoje, as de outrora normalmente eram boas filhas, meigas, dóceis, mas com dificuldades em expor a agressividade, a raiva. Elas tem uma grande dificuldade de entrar na adolescência.
Ente as "anoréxicas históricas" a autora destaca duas. No século VIII, a santa portuguesa Wilgefortis parou de comer porque não queria casar. "Era comum as meninas ficarem anoréxicas para evitar casamentos arranjados", diz ela. Conforme a doença foi ficando grave, as unhas quebraram, o cabelo caiu e uma penugem foi crescendo no rosto e no corpo da menina, tanto que ela ficou conhecida como a "santa barbada". Morreu crucificada pelo pai.
Outro exemplo foi o da santa Catarina de Siena, no século XIV, que aos sete anos, na Itália, resolveu dedicar a existência, a virgindade e o apetite à Virgem Maria. E parou de comer. A doença entrou para os registros da medicina, pela primeiora vez, no final do século XIX, quando um médico inglês tratou uma jovem de 18 anos cujo ciclo menstrual chegou a ser interrompido pela desnutrição, por causa da anorexia.


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