TEMÁTICA


“Uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: Precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras. Qualquer teoria é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca poderá prová-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter certeza de que a próxima vez o resultado não irá contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria por encontrar uma única observação que não concorde com as suas previsões”

Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo)

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico.

Consulte sempre um profissional da saúde.

12 de nov. de 2009

PESQUISA MOSTRA QUE UM EM CADA DOIS EUROPEUS TÊM AIDS E NÃO SABE


Médico aponta que 1 em cada 2 europeus que têm Aids não sabe disso.
Na Europa Ocidental, 30% não sabem que são portadores. No leste do continente, índice pode ser de até 70%.

Um em cada dois cidadãos europeus portadores do vírus HIV não sabe que tem aids, mas "presumimos que o número seja até maior", disse nesta quarta-feira (11) o médico alemão Jürgen Rockstroh durante uma conferência sobre Aids, realizada em Colônia, no oeste da Alemanha.

Diante de 4 mil especialistas de todo o continente, Rockstroh afirmou que 30% de infectados na Europa Ocidental não sabem que são portadores do vírus HIV, mas que esse número sobe para 70% no leste do continente.

"Presumimos que o número seja até maior"
Frequentemente o diagnóstico não é determinado até que a Aids se manifeste, o que dificulta um tratamento satisfatório e aumenta consideravelmente o risco de morte, disse o professor do Hospital Universitário de Bonn.

"Também há mortes por Aids hoje, e também na Alemanha, e, sobretudo, naqueles que acodem ao médico tarde, naqueles que recebem seu diagnóstico quando já sofrem falhas em seus órgãos vitais", explicou Rockstroh, que presidiu a conferência.

Durante a reunião, que se estenderá por quatro dias, os especialistas de todo o continente discutirão as medidas para reduzir a mortalidade, com novas campanhas de análise, diagnóstico cedo e melhor acesso aos tratamentos.

Também tratarão a busca de uma vacina para combater o vírus, processo que ainda pode durar alguns anos, segundo explicou a Nobel de Medicina francesa Françoise Barré-Sinoussi, que comentou que os últimos experimentos realizados nos Estados Unidos e na Tailândia não são nada além de "um bom sinal".

O anfitrião da reunião expressou sua preocupação principalmente pela situação nos países do leste europeu, especialmente na Rússia, onde calcula-se haver pelo menos um milhão de infectados e que a grande maioria deles não sabe que são portadores da doença.

Da EFE

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