TEMÁTICA


“Uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: Precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras. Qualquer teoria é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca poderá prová-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter certeza de que a próxima vez o resultado não irá contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria por encontrar uma única observação que não concorde com as suas previsões”

Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo)

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico.

Consulte sempre um profissional da saúde.

16 de nov. de 2009

BOCEJO CONTAGIANTE


Bocejo contagia por ativar área do cérebro responsável pela empatia.
Quando bocejamos, despertamos no outro estímulos relacionados à afinidade
O ato de bocejar está associado à habilidade das pessoas de demonstrarem empatia entre elas e por isso seria contagioso, diz uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Birkbeck, em Londres.
A pesquisa foi realizada com 24 crianças portadoras de transtornos autistas e outras 25 que não apresentavam o quadro clínico. Os pesquisadores observaram que crianças com autismo bocejaram menos do que as outras ao assistirem vídeos em que adultos aparecem bocejando.
Segundo os especialistas, isso aconteceria porque o bocejo "contagioso" e a empatia entre as pessoas têm mecanismos neurológicos semelhantes, e o autismo é uma desordem que afeta seriamente a interação social e o desenvolvimento da habilidade de comunicação dos indivíduos.
Quando bocejamos, despertamos no outro estímulos que vão direta e inconscientemente a área do cérebro responsável pela empatia e afinidade, o que explica tais resultados.
Se o bocejo é relacionado à capacidade de transmitir empatia, então é possível que os indivíduos com autismo, cuja demonstração de empatia é prejudicada pelo problema, demonstrem os sintomas da doença ao não se contagiarem pelo bocejar dos outros.
Alguns especialistas sustentaram a ideia de que o bocejo contagioso funciona como um simples reflexo, porém, para os pesquisadores, os resultados da pesquisa confirma as previsões da teoria da empatia ao revelar que indivíduos com desenvolvimento atípico do relacionamento com os outros não se contagiam pelo bocejo das outras pessoas.

Por Minha Vida

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