TEMÁTICA


“Uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: Precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras. Qualquer teoria é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca poderá prová-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter certeza de que a próxima vez o resultado não irá contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria por encontrar uma única observação que não concorde com as suas previsões”

Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo)

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico.

Consulte sempre um profissional da saúde.

16 de nov. de 2009

FUMO PASSIVO TRAZ DANOS AO SISTEMA VASCULAR


Para saber quais os efeitos nocivos causados pela fumaça do cigarro no ambiente e se eles permanecem mesmo depois que o fumante já foi embora, o Departamento de Cardiologia do Erasme Hospital e a Univesité Libre de Bruxelles, na Bélgica, realizaram um estudo para medir a ação do tabaco em homens saudáveis não fumantes. Os voluntários foram expostos por um período determinado de tempo a três diferentes condições de ambiente: com fumaça de cigarro (ETS, que é a sigla em inglês), com fumaça sem tabaco e ao ar em condições normais. Comparados os resultados, a conclusão mostrou que o tabagismo passivo aumenta especificamente o reflexo da onda aórtica e prejudica função microvascular, mesmo quando já não há mais fumaça no ar.
A exposição ambiental ao tabaco foi reconhecida recentemente como significativa colaboradora para elevar os índices de mortalidade cardiovascular que chegam a mais de 50 mil mortes por ano nos Estados Unidos. Nos últimos anos, extensas pesquisas têm elucidado muitos efeitos adversos que a exposição de longo prazo à fumaça causariam sobre o aparelho cardiovascular. Neste estudo, os pesquisadores trabalharam com a hipótese de que os efeitos vasculares da ETS são ainda mais nocivos do que os causados pela fumaça da poluição.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Fernando Nobre, o estudo mostra como o fumo é prejudicial, ainda que de forma passiva. "A elasticidade do sistema vascular traz danos para a manutenção de uma pressão arterial saudável, além de poder evoluir para outros problemas, como o AVC", por exemplo.
Ao final, as principais conclusões mostram que a exposição ao ETS leva a um forte aumento da onda central de reflexão e a um decréscimo da dilatação microvascular da pele; esse aumento está relacionado aos níveis de nicotina apresentados durante a exposição à fumaça de cigarro e que persiste mesmo 20 minutos após a o termino da sessão. Várias funções do sistema vascular arterial também são afetadas pela fumaça do cigarro, e alterações hemodinâmicas provocadas pela ETS são resultado de um mecanismo tóxico da nicotina agindo sobre a árvore vascular. O estudo sugere que a toxicidade do ETS é nitidamente subestimada e considerada apenas quando existe a exposição direta ao cigarro. Os estudiosos analisam ainda as reações do organismo ao cigarro sem tabaco, considerando os efeitos do fumo com e sem a nicotina.
Por Minha Vida

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