Vitiligo é uma
doença não-contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação natural da
pele. Sua
etiologia ainda não é bem compreendida, embora o fator autoimune pareça ser importante. Contudo,
estresse físico,
emocional, e
ansiedade são fatores comuns no desencadeamento ou agravamento da doença. Patologicamente, o vitiligo caracteriza-se pela redução no número ou função dos melanócitos, células localizadas na epiderme responsáveis pela produção do pigmento cutâneo — a melanina. A doença pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum em duas faixas etárias: 10 a 15 anos e 20 a 40 anos.
Essa despigmentação ocorre geralmente em forma de manchas brancas (hipocromia) de diversos tamanhos e com destruição focal ou difusa. Pode ocorrer em qualquer segmento da pele, inclusive na retina (olhos). Os locais mais comuns são a face, mãos e genitais. Os pêlos localizados nas manchas de vitiligo se tornam esbranquiçados. O local atingido fica bastante sensível ao
sol, podendo ocorrer sérias queimaduras caso exposto ao sol sem protetor, conferindo um risco para o desenvolvimento de câncer de pele.
PROGNÓSTICO
A princípio, o vitiligo é um distúrbio crônico. Existem vários tipos clínicos de vitiligo, cada qual com prognóstico próprio. Porém, dependendo do seu tipo clínico, pode haver regressão espontânea ou a partir de tratamento médico. O vitiligo pode permanecer focal indefinidamente ou se generalizar.
TRATAMENTO
As terapias psicológicas também têm mostrado bons resultados, uma vez que há uma ligação intrínseca entre
estresse e a saúde da pele. Existem inúmeras opções terapêuticas para o vitiligo, a saber: corticosteróides,
trioxsaleno, imunomoduladores,
helioterapia,
PUVA e enxertos cirúrgicos.
Esteróides têm sido usados para remover as manchas brancas, porém não são muito eficientes. Outro tratamento mais radical é tratar quimicamente para remover todo o pigmento da pessoa para que a pele fique mais uniforme.
Fonte: pt.wikipedia.org
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