FERNANDA
No Livro “Por que Amamos”, a antropóloga americana Helen Fisher diz que dois anos é o tempo que dura a paixão. Ela se refere àquele desejo incontrolável pela pessoa, à vontade de transar o tempo todo, em qualquer lugar. Aquilo que todo mundo sente no começo do namoro – e depois sente falta quando o relacionamento se torna duradouro. A especialista diz que essa diminuição do interesse sexual é essencial nos relacionamentos, caso contrário, só pensaríamos em transar o tempo todo e não conseguiríamos trabalhar, estudar, enfim, tocar a vida. Sendo assim, a paixão avassaladora dá lugar ao amor tranquilo e ao companherismo necessário à criação dos filhos, e o sexo vai ficando em segundo plano.
Lembrei dessa teoria por causa de um amigo que terminou um namoro justamente porque acabou (para ele) a fase da paixão avassaladora – que durou menos de dois anos. Ele me disse que não consegue manter um relacionamento se não houver tesão e sofre com isso, já que geralmente continua gostando da companhia das ex. Já ouvi relatos parecidos de outros amigos (a maioria homens). Alguns continuam no relacionamento, mesmo se queixando de que não sentem desejo ou não são desejados, e outros estão sempre de namorada nova para não correr o risco de cair no tédio.
Eu concordo que o sexo acaba esfriando um pouco nos relacionamentos longos (e os livros, sites e programas de TV com o objetivo de ajudar a apimentar a vida sexual dos casais – odeio esse termo! – estão aí para comprovar), mas acho que não é para todo mundo que isso é um problema. Pesquisei o que a ciência tem a dizer sobre o assunto e nem ela tem uma resposta. Achei um artigo sobre o tema no blog do Instituto Kinsey, cuja (não) conclusão é: o sexo é importante para a satisfação no relacionamento, mas é preciso investigar mais para entender essa relação…
Queria saber a opinião de vocês: qual a importância que o sexo tem no seu relacionamento e quanto tempo dura o seu tesão por alguém?
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