TEMÁTICA


“Uma boa teoria deve satisfazer a dois requisitos: Precisa descrever com precisão um número razoável de observações, com base em um modelo que contenha poucos elementos arbitrários; e deve prever com boa margem de definição resultados de observações futuras. Qualquer teoria é sempre provisória, no sentido de que é apenas uma hipótese, você nunca poderá prová-la em definitivo. Não importa quantas vezes os resultados das experiências estejam de acordo com algumas teorias, não se pode ter certeza de que a próxima vez o resultado não irá contradizê-las. Por outro lado, você pode refutar uma teoria por encontrar uma única observação que não concorde com as suas previsões”

Stephen Hawking (Uma Breve História do Tempo)

As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico.

Consulte sempre um profissional da saúde.

26 de nov. de 2009

SEXO DURANTE A GRAVIDEZ, SERÁ QUE PODE?


Uma terapeuta sexual tira todas as suas dúvidas sobre o tema
Para saber o que pode e o que não pode na cama durante a gravidez, Minha Vida entrevistou a ginecologista, obstetra e terapeuta sexual Jaqueline Brendler. Confira!

1.MinhaVida: O que é permitido em cada fase da gestação?
Dra. Jaqueline Brendler: Se a gravidez é saudável, todas as práticas sexuais sexo vaginal, oral e anal são permitidas. Nos primeiros três meses, os enjôos podem reduzir o bem-estar e o desejo sexual da mulher. O mesmo pode acontecer no oitavo e no nono mês, por causa do volume da barriga e do desconforto na coluna lombar.

2.MinhaVida: Que problemas podem restringir a vida sexual da grávida?
JB:Sangramento ou ameaça de aborto, comum nos 3 meses iniciais, ou descolamento da placenta. A dilatação precoce do colo uterino e os casos de pressão alta surgida nessa fase também pedem cautela.

3.MinhaVida: Nesses casos é proibido qualquer contato sexual?
JB: Nessas situações, o médico proíbe a penetração, mas com freqüência libera o jogo erótico e as carícias em alguns casos, até orgasmo pode. Se ao proibir o obstetra não mencionar isso, a grávida deve perguntar. Assim, o casal continua se relacionando sexualmente de um jeito diferente, mas que pode ser muito prazeroso.

4.MinhaVida: Existem posições mais adequadas?
JB:No início da gestação, todas as posições são confortáveis. À medida que o abdômen cresce, aumenta o desejo pela posição lado-a-lado ou por trás, que evita o contato com a barriga -- dimuindo o desconforto.
Outra posição para grávidas que estão dentro do peso ideal é aquela na qual o casal fica de frente um para o outro, com o quadril e as pernas dela elevados, e os pés apoiados nos ombros dele ou na altura dos cotovelos do homem.

5.MinhaVida: Manter relações nas últimas semanas da gestação estimula o parto?
JB: Isso é mito. Cada bebê tem o seu momento. O exercício da sexualidade fortalece o casal e os encoraja a enfrentar juntos o parto e os cuidados com o bebê. É saudável ter relações sexuais com penetração vaginal até antes do início das contrações e da ruptura da bolsa amniótica.

Qual a melhor dica que você já recebeu para levar adiante
uma gravidez tranqüila?

25 de nov. de 2009

21 de nov. de 2009

CAFEÍNA INTERFERE NA PRODUÇÃO HORMONAL FEMININA


Meta agora é descobrir se há relação da substância com casos de câncer
Depois do chocolate, os goles de café são a melhor companhia feminina em momentos de ansiedade. Mas a xícara que desperta os sentidos e acalma os humores precisa de consumo mais controlado: um estudo que acaba de ser finalizado pela Escola Médica de Harvard indica que a cafeína afeta a produção de estrogênio e de outros hormônios sexuais femininos, podendo favorecer casos de câncer de mama e nos ovários.
Os especialistas ainda não desvendaram os detalhes da relação entre a substância e o risco de câncer. Mas, conhecendo a influência dos hormônios sexuais na doença, a hipótese é que a variação hormonal causada pela substância acabe aumentando a incidência de câncer quando já existe a propensão.
Segundo a IFIC (International Food Information Council) -,
o ideal é consumir, no máximo, 300mg de cafeína por dia, o que equivale a três xícaras de café", afirma a nutricionista Roseli Rossi, diretora da Clínica Equilíbrio Nutricional. Para ultrapassar esse limite, sem temer os riscos, ela indica uma consulta com o cardiologista ou, no caso das mulheres, até mesmo com o ginecologista. Para chegar a esta conclusão, os médicos acompanharam 1.200 mulheres, verificando a relação entre o consumo de cafeína e as variações hormonais.
As pacientes ainda preencheram vários questionários, relatando hábitos alimentares e descrevendo o estilo de vida, além de fornecerem amostras sanguíneas para avaliação das dosagens hormonais. Após a análise dos dados, foi confirmado que quanto maior o consumo de cafeína numa mulher em pré-menopausa, menores são os níveis do hormônio estradiol na segunda metade do ciclo menstrual.
Por outro lado, a cafeína dispara a produção de progesterona (outro hormônio sexual). Entre as pacientes que já estavam na menopausa, os resultados foram diferentes: nelas, a cafeína provocou o aumento da globulina (ligada aos hormônios (SHBG)), proteína que controla as quantidades de hormônios naturais que circulam pelo sangue: altos níveis de SHBG, portanto, diminuem o estrogênio e a testosterona disponíveis e também reduziriam os riscos de câncer nas mulheres que já pararam de menstruar.
Mas os especialistas acreditam que ainda é cedo para fazer uma relação mais taxativa entre o câncer e a cafeína. Por ora, eles seguem analisando impacto da cafeína nos índices hormonais uma influência comprovada, mas de consequências ainda pouco conhecidas.
ONDE ESTÁ A CAFEÍNA?
Não é somente o café que contém a substância polêmica, veja outros:
Refrigerantes tipo cola - lata (355ml) - 37 a 45 mg de cafeína
Café coado - 1 xícara pequena (50ml) - 39 mg de cafeína
Café coado - 1 xícara grande (240ml) - 186 mg de cafeína
Café instantâneo - 1 xícara pequena (50ml)- 22 mg de cafeína
Café instantâneo - 1 xícara grande (240ml) - 106 mg de cafeína
Chá em saquinho - 1 xícara grande (240ml) - 3,2 mg de cafeína
Leite com achocolatado - 1 copo (240ml) - 5 mg de cafeína
Chocolate ao leite - 30g - 60 mg de cafeína
Por Minha Vida

TRANSTORNO DO DESEJO SEXUAL HIPOATIVO EM MULHERES (TDSH)


Uma nova droga está em testes para combater a falta de desejo feminino. Ela funciona mesmo ou é apenas uma jogada da indústria farmacêutica?
Sexo, todo mundo sabe, é o grande barato do século XXI. Nunca se falou tanto do assunto, nunca ele foi considerado tão importante, nunca se gastou e se ganhou tanto dinheiro com isso. Basta olhar os números de crescimento populacional – em 2050 seremos 9 bilhões de pessoas neste pequeno planeta apertadinho – para perceber outra óbvia novidade: nunca se fez tanto sexo como se faz agora. Não obstante, uma parcela imensa da população humana parece estar à margem dessa festa. Algo como 1 bilhão de pessoas. Calcula-se que 30% das mulheres sofram de uma disfunção sexual chamada de Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH). Trata-se de uma doença descrita pela Organização Mundial da Saúde e pela Associação Americana de Psiquiatria.
Ela é caracterizada pela ausência de desejo sexual por um período superior a seis meses. Não é que essas mulheres não tenham parceiros, não tenham orgasmos ou não saibam obter prazer de alguma forma. Elas simplesmente não têm vontade. São “frígidas”, para usar uma terminologia velha e quase insultuosa. E sofrem imensamente com isso. O desejo hipoativo, segundo os médicos especialistas, é uma grande fonte de angústia feminina. Essa é a notícia ruim. A notícia boa é que o primeiro tratamento destinado especificamente a esse problema poderá chegar ao mercado entre o fim de 2010 e o início de 2011. Na última terça-feira, dia 17, o laboratório alemão Boehringer Ingelheim apresentou, durante um encontro médico na França, os resultados de um estudo que demonstrou a eficácia de uma substância chamada flibanserina no tratamento da baixa libido. As voluntárias que receberam o medicamento, já batizado “Viagra cor-de-rosa”, eram maiores de 18 anos, ainda não haviam atingido a menopausa e estavam em relações “estáveis, monogâmicas e heterossexuais” por pelo menos um ano. Todas sofriam de TDSH. O estudo reuniu dados recolhidos por sete grupos de testes envolvendo mais de 5 mil europeias e americanas ao longo de 48 semanas. Enquanto tomavam o novo medicamento, pediu-se a elas que relatassem eventos sexuais de qualquer espécie. Valiam relação sexual, sexo oral, masturbação ou estimulação genital pelo parceiro. O questionário perguntava se o ato foi satisfatório ou não.
FERNANDA COLAVITTI (fragmento da reportagem da Revista Época)

20 de nov. de 2009

DICAS PARA LARGAR DE FUMAR

Pneumologista Ciro Kirchenchtejn orienta quem quer abandonar o vício.Fumar em locais fechados de uso coletivo está proibido em São Paulo.Marília JusteDo G1, em São PauloA partir desta sexta-feira (7), é proibido fumar nos ambientes fechados de uso coletivo no estado de São Paulo. O pneumologista Ciro Kirchenchtejn, especialista no tratamento do tabagismo gravou para o G1 uma série de dicas para quem quer aproveitar a nova lei e abandonar o cigarro.
Confira as dicas abaixo e saiba também quais são os males que o cigarro causa ao organismo.



SEXO É PROBLEMA PARA MULHERES COM DIABETES TIPO 1


Elas se queixam de dor, pouca lubrificação e diminuição do desejo
As complicações causadas pelo diabetes vão além das restrições à mesa ou cuidados extras na hora de fazer atividades físicas, devido à dificuldade de cicatrização. Um estudo que acaba de ser finalizado por pesquisadores da Bélgica revela que as mulheres com diabetes tipo 1 sofrem os impactos da doença também na vida sexual.

A pesquisa acompanhou mais de 650 mulheres durante dez anos, submetendo todas elas a questionários, exames físicos e de laboratórios, além de avaliações quanto às variações de humor. Do total, 35% das pacientes apresentaram alguma disfunção sexual. Queda na libido, dificuldades de atingir o orgasmo, pouca lubrificação vaginal e dores durante o sexo foram as reclamações mais comuns.

Os especialistas associam os problemas a um quadro de depressão que, não raro, acompanha pacientes com diabetes tipo 1 e entendem que a doença deve ser tratada, evitando as complicações sexuais. "Além de tomar insulina, os pacientes com diabetes precisam se acostumar a ter uma alimentação saudável e praticar exercícios. Isso é tão importante quanto os medicamentos", afirma a endocrinologista Maria Helena Senger, da Faculdade de Medicina da PUC.
O convívio social, sozinho, não afasta a depressão depois que a doença se instalou. Mas manter uma agenda de compromissos diminui os riscos de que a depressão se instale, na medida em que o paciente não vê no diabetes um problema que limita as possibilidades dele. Também é importante ficar atento às diferenças entre tristeza e depressão. "Num episódio depressivo a pessoa pode se sentir sem energia, sem interesse e sem vontade de fazer as coisas comuns da sua rotina. Também pode ter mais dificuldade de se concentrar, se sentir mais cansada e com menos apetite. Seu padrão de sono também pode mudar, levando à insônia ou então a dormir excessivamente", afirma a psicóloga Cecilia Zylberstajn, especialista do MinhaVida.

17 de nov. de 2009

MITOS E VERDADES SOBRE O DIABETES


7 mitos e 5 verdades sobre o diabetes

No Brasil, cerca de sete milhões de pessoas, acima de 18 anos, têm a doença. Um estudo recente da Sociedade Brasileira de Diabetes, aponta que mais de 60% deles não sabem que têm a doença. Disfunção metabólica crônica decorrente de uma deficiência de insulina- hormônio produzido pelo pâncreas - que pode ser causada por fatores genéticos ou em decorrência de maus hábitos de vida como sedentarismo e uma dieta desequilibrada, recheada, principalmente de açúcar.
O problema pode trazer perda ou aumento de peso, é fator de risco para problemas cardiovasculares e, nos casos mais graves, provocar falência de órgãos (rins, olhos) e até a morte. Apesar dos perigos, é completamente controlável.

"É uma doença crônica e deve ser tratada como tal, mas com informação e mudança de hábitos, dá para ser controlada e ter qualidade de vida", explica a nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora do Hospital Bandeirantes. Pensando nisso, o MinhaVida conversou com especialistas para descobrir os mitos e verdades do diabetes para facilitar a vida de quem convive com a doença.
O diabetes é uma doença crônica, mas com informação e mudança de hábitos, dá para ter qualidade de vida
1.Diabetes é contagioso
Mito: o diabetes não passa de pessoa para pessoa. É preciso acabar com essa discriminação de que o diabético não pode ter emprego, amigos e vida social. O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma transmissão comum. "Temos exemplos de mães diabéticas que tem filhos totalmente saudáveis", explica a nutricionista.

2.Canela ajuda a controlar o diabetes
Mito: não tem nenhum estudo científico que comprove isso. Existem alguns estudos em relação à canela, porém são estudos preliminares, que merecem mais esclarecimentos para provar esse efeito satisfatório. "É melhor não seguir nada que não seja comprovado, afinal, trata-se de um problema crônico e qualquer descuido pode piorar a situação", diz a nutri.

3.Diabético pode consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana sem problemas
Mito: apesar de naturais, estes alimentos tem açúcar do tipo sacarose, maior vilã dos diabéticos. "Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos ingeridos podem ser sacarose, mas sem o controle e a compensação, os níveis de glicose podem subir e desencadear uma crise", explica Patrícia. "O diabético até pode consumir, mas ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta", continua.

4.Alguns alimentos ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue auxiliando o tratamento do diabetes
Verdade: Sim. Isso por conta do Índice Glicêmico (IG) dos alimentos. Quando um alimento tem o índice glicêmico baixo, ele retarda a absorção da glicose pelo sangue e, portanto estabiliza a doença. Mas, quando o índice é alto, esta absorção é rápida e acelera o aumento das taxas de glicose no sangue. "Alimentos integrais, iogurtes sem açúcar, maçã, pera, feijão, lentilha e manga, podem ser considerados indutores deste controle, por isso ajudam a amenizar os sintomas da doença, já os de alto índice, como batata e demais carboidratos, aumentam o problema", continua

5.A aplicação de insulina causa dependência química
Mito: a aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia. "No caso dos pacientes com diabetes tipo 1, não tem jeito eles são insulino-dependentes, e não porque ela cause esta dependência, mas pelo fato de sua deficiência ser crônica desde o nascimento", explica Patrícia.

"Não se trata de dependência química e sim de necessidade vital. Você precisa da insulina para sobreviver, mas não é um viciado na substância", explica o endocrinologista e presidente da Associação Nacional de Apoio ao Diabético (Anad), Fadlo Farige.

6.Deve-se substituir o açúcar dos alimentos por adoçante
Verdade: os adoçantes foram feitos exatamente para os diabéticos ou para quem está de dieta, porém, para pessoas que não têm nenhuma disfunção, existe um limite para seu uso. "O valor diário recomendado de aspartame, por exemplo, é 40 mg por kg, já no ciclamato, este número é bem menor, 11 mg", explica a nutricionista.

7.Dá para evitar a insulina se você não ingere carboidratos
Mito: neste caso, depende. O carboidrato eleva a glicemia com mais rapidez, por isso sua ingestão deve ser controlada. "No diabetes Tipo 1, é necessária a aplicação de insulina diariamente, já que o pâncreas não produz este hormônio. Portanto, mesmo que não coma carboidratos, precisará aplicar insulina. No caso do diabetes Tipo2, a ingestão da insulina vai depender do nível de glicemia. Se estiver controlado, pode-se parar o uso, porém, só um médico poderá fazer esta avaliação", explica Patrícia.

8.Não é permitido ingerir bebidas alcoólicas
Verdade: "o consumo é permitido, mas com alguns cuidados: de forma moderada e sempre junto a uma refeição, pois o consumo isolado pode levar a hipoglicemia (baixa nas taxas de glicose sanguínea) ou dificultar a recuperação de uma crise hipoglicêmica, já que o uso de insulina e de outros medicamentos para controlar o diabetes é feito para baixar a glicemia, e o álcool tende a diminuir ainda mais estas taxas, o que pode levar a um quadro crônico", explica a nutricionista.

Também é importante fazer o monitoramento de glicemia antes e depois de consumir bebidas alcoólicas. Para Fadlo Fraige, apenas as bebidas destiladas são permitidas (e com muita moderação), pois, segundo ele, não são feitas à base de carboidratos e o álcool tem baixo índice glicêmico. Já sobre as fermentadas, à base de glicose, o endocrinologista recomenda: "Cuidado com cervejas e bebidas doces ou à base de carboidratos. Elas têm alto índice glicêmico e podem trazer problemas. Ao contrário do que se imagina, as bebidas sem álcool são piores, pois, têm o carboidrato e não têm o álcool que ajuda a baixar a glicemia", explica o presidente da Anad.

9.Bebida alcoólica pode porque o remédio para diabetes tem álcool e não faz mal
Mito: A taxa de álcool presente nos remédios são mínimas e, por isso, não dá para fazer esta comparação. "Bebidas alcoólicas são permitidas com restrições", diz a nutricionista.

10.Quem tem diabetes deve fazer somente exercícios leves
Verdade: diabéticos devem ser estimulados a fazer atividades físicas, respeitando contra-indicações, se houver. "De uma forma geral, os exercícios melhoram os níveis glicêmicos, porém, quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino, pode haver um quadro de hipoglicemia, por isso, deve-se fazer um monitoramento", diz a nutricionista.

11.Estresse ajuda a descontrolar o diabetes
Verdade: quando uma pessoa fica nervosa, a sua taxa de glicose sanguínea sobe. "Mas isso não acontece só com diabéticos", diz Patrícia.

12.Diabéticos podem usar sauna e fazer escalda pés
Mito: Por ser uma disfunção metabólica o diabetes altera a circulação e compromete os vasos sanguíneos, dificultando o processo de cicatrização e pode causar problemas em diversas outras funções como problemas renais e o comprometimento da visão. "Em função desta alteração circulatória, os riscos de exposição à altas temperaturas e aos choques térmicos podem agravar ou desencadear quadros de angiopatias e outros problemas cardíacos", finaliza a Patrícia.
Por Natalia do Vale

16 de nov. de 2009

FUMO PASSIVO TRAZ DANOS AO SISTEMA VASCULAR


Para saber quais os efeitos nocivos causados pela fumaça do cigarro no ambiente e se eles permanecem mesmo depois que o fumante já foi embora, o Departamento de Cardiologia do Erasme Hospital e a Univesité Libre de Bruxelles, na Bélgica, realizaram um estudo para medir a ação do tabaco em homens saudáveis não fumantes. Os voluntários foram expostos por um período determinado de tempo a três diferentes condições de ambiente: com fumaça de cigarro (ETS, que é a sigla em inglês), com fumaça sem tabaco e ao ar em condições normais. Comparados os resultados, a conclusão mostrou que o tabagismo passivo aumenta especificamente o reflexo da onda aórtica e prejudica função microvascular, mesmo quando já não há mais fumaça no ar.
A exposição ambiental ao tabaco foi reconhecida recentemente como significativa colaboradora para elevar os índices de mortalidade cardiovascular que chegam a mais de 50 mil mortes por ano nos Estados Unidos. Nos últimos anos, extensas pesquisas têm elucidado muitos efeitos adversos que a exposição de longo prazo à fumaça causariam sobre o aparelho cardiovascular. Neste estudo, os pesquisadores trabalharam com a hipótese de que os efeitos vasculares da ETS são ainda mais nocivos do que os causados pela fumaça da poluição.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Fernando Nobre, o estudo mostra como o fumo é prejudicial, ainda que de forma passiva. "A elasticidade do sistema vascular traz danos para a manutenção de uma pressão arterial saudável, além de poder evoluir para outros problemas, como o AVC", por exemplo.
Ao final, as principais conclusões mostram que a exposição ao ETS leva a um forte aumento da onda central de reflexão e a um decréscimo da dilatação microvascular da pele; esse aumento está relacionado aos níveis de nicotina apresentados durante a exposição à fumaça de cigarro e que persiste mesmo 20 minutos após a o termino da sessão. Várias funções do sistema vascular arterial também são afetadas pela fumaça do cigarro, e alterações hemodinâmicas provocadas pela ETS são resultado de um mecanismo tóxico da nicotina agindo sobre a árvore vascular. O estudo sugere que a toxicidade do ETS é nitidamente subestimada e considerada apenas quando existe a exposição direta ao cigarro. Os estudiosos analisam ainda as reações do organismo ao cigarro sem tabaco, considerando os efeitos do fumo com e sem a nicotina.
Por Minha Vida

BOCEJO CONTAGIANTE


Bocejo contagia por ativar área do cérebro responsável pela empatia.
Quando bocejamos, despertamos no outro estímulos relacionados à afinidade
O ato de bocejar está associado à habilidade das pessoas de demonstrarem empatia entre elas e por isso seria contagioso, diz uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Birkbeck, em Londres.
A pesquisa foi realizada com 24 crianças portadoras de transtornos autistas e outras 25 que não apresentavam o quadro clínico. Os pesquisadores observaram que crianças com autismo bocejaram menos do que as outras ao assistirem vídeos em que adultos aparecem bocejando.
Segundo os especialistas, isso aconteceria porque o bocejo "contagioso" e a empatia entre as pessoas têm mecanismos neurológicos semelhantes, e o autismo é uma desordem que afeta seriamente a interação social e o desenvolvimento da habilidade de comunicação dos indivíduos.
Quando bocejamos, despertamos no outro estímulos que vão direta e inconscientemente a área do cérebro responsável pela empatia e afinidade, o que explica tais resultados.
Se o bocejo é relacionado à capacidade de transmitir empatia, então é possível que os indivíduos com autismo, cuja demonstração de empatia é prejudicada pelo problema, demonstrem os sintomas da doença ao não se contagiarem pelo bocejar dos outros.
Alguns especialistas sustentaram a ideia de que o bocejo contagioso funciona como um simples reflexo, porém, para os pesquisadores, os resultados da pesquisa confirma as previsões da teoria da empatia ao revelar que indivíduos com desenvolvimento atípico do relacionamento com os outros não se contagiam pelo bocejo das outras pessoas.

Por Minha Vida

14 de nov. de 2009

TESTE A SUA MENTE!


Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545

1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4

M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO?

POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!

P4R4BÉN5!

MOVIMENTO DOS OLHOS: Dá as respostas



Não é a toa que dizem que os olhos é o espelho da alma. Basta observarmos alguns detalhes para chegarmos a essa conclusão. Quando conversam os com alguém, devemos observar, no ato da resposta para onde a pessoa olha.
Quer tentar? Observe o seguinte:

1.SE OLHA PARA CIMA
Cria imagens com a mente, visualiza o pensamento.
2.SE OLHA PARA CIMA E PARA A DIREITA
Inventa imagens na mente
3.SE OLHA PARA CIMA E PARA A ESQUERDA
Relembra imagens (memória visual)
4.SE MOVE OS OLHOS PARA UM DOS LADOS NO SENTIDO RETO
Está direcionando o canal auditivo.
5.SE MOVE OS OLHOS RETOS PARA O LADO DIREITO
Está criando sons
6.SE MOVE OS OLHOS RETOS PARA O LADO ESQUERDO
Está memorizando sons
7.SE OLHA PARA BAIXO E PARA A ESQUERDA
Conversa com êle mesmo (self talk ativado)
8.SE OLHA PARA BAIXO E PARA A DIREITA
Noção de corpo (preocupação)
9.SE OLHA SÓ PARA BAIXO
Ativou o sentido do olfato ou gustativo.

Depois disso, veja se êle ou ela consegue mentir.
Helio Rubiales

13 de nov. de 2009

FILHOS DE MÃES FUMANTES:Conheça os problemas?


Filhos de mães fumantes têm mais chances de sofrer com cólicas agudas quando bebês
Substância presente na nicotina é eliminada no leite materno, causando o problema
Bebês, cujas mães são fumantes, têm o dobro de chances de sofrer com episódios de cólica excessiva, conforme sugere uma pesquisa publicada na revista Archives of Disease in Childhood.
Pesquisadores da Organização Australiana de Pesquisa Científica Aplicada entrevistaram pais de mais de 3 mil bebês, os quais tinham, no máximo, seis meses de idade para descobrir a relação entre a cólica dos bebês e o fumo. A cólica foi relacionada ao choro com mais de três horas de duração por dia, em mais de três dias por semana e estava duas vezes mais presente nos filhos das mães que fumavam entre 15 a 50 cigarros por dia, comparados com os filhos de mães não fumantes.
Segundo os pesquisadores, isso acontece porque a cotinina, substância presente na nicotina do cigarro, é eliminada no leite materno. Quando ingere o leite contaminado, o bebê tem seu sistema metabólico afetado em função da amamentação.
Quanto mais cotinina receber da mãe, maior será a intensidade da cólica do bebê. Novos estudos devem ser feitos para saber ao certo como imunizar os bebês contra a cotinina, mas a recomendação dos médicos é para que as mulheres não fumem durante a gestação e amamentação do bebê, já que o hábito pode trazer outra série de problemas como: abortos espontâneos, prejudicar o desenvolvimento adequado do feto, nascimento de bebês prematuros ou abaixo do peso, complicações durante o parto, entre outros.
Por Minha Vida

BEIJO DADO COM PAIXÃO: O quê acontece?


Um beijo por mais erótico que seja, não envolve compromisso, mas leva à sensação de prazer e satisfaz a necessidade de contato entre duas pessoas. Beijar alguém é uma experiência agradável, é a quantidade de terminações nervosas localizadas no triângulo formado entre a boca e as narinas. É por isso que cada beijo é uma grande fonte de prazer tanto para quem o dá quanto para quem o recebe.
Durante um beijo você movimenta cerca de 29 músculos, dos quais 17 são da língua. Os batimentos cardíacos se elevam, vão de 60 a 150, fazendo uma espécie de exercício preparatório para o coração. Produz uma pressão de um rosto contra o outro de 12 kg. E se o beijo for prolongado, gasta em média 12 calorias . Portanto, bons beijos.
Foto: O beijo - Escultura, autor:HRubiales

12 de nov. de 2009

O SEGREDO DO BEIJO


A química da sedução é mais prontamente ativada pelos beijos molhados, preferidos pelos homens para estimular o desejo sexual, revela um recente estudo, enquanto outra pesquisa também destaca que as carícias mais castas podem resultar numa intensa resposta hormonal.
"Os homens gostam dos beijos mais úmidos, com a boca mais aberta, e isso sugere que estão inconscientemente tentando transferir testosterona para disparar uma conduta sexual nas mulheres", afirmou Helen Fisher, antropóloga da Universidade Rutgers, de Nova Jersey. em sua apresentação na Associação Americana para a Promoção da Ciência (AAAS).
Beijar é um instinto natural que serve a vários propósitos evolutivos, assinalou Fisher, uma das mais reconhecidas especialistas na biologia do amor e da atração.
A preferência dos homens por beijos úmidos, com muita participação da língua, pode ajudá-los a superar seus pobres sentidos do olfato e do paladar. "O que provavelmente estão fazendo é tentar captar o ciclo de estrogênio de uma mulher para ter uma idéia de seu grau de fertilidade", indicou.

Os beijos também estimulam uma enorme zona do cérebro, mas o amor pode fazer muito mais que isso, segundo uma experiência dirigida por Fisher, que passou por um escaner o cérebro de 49 homens e mulheres, entre os quais casais que acabavam de se apaixonar e outros que foram rejeitados. Um terceiro grupo se declarava igualmente apaixonado depois de 21 anos de união.

A cientista percebeu que as pessoas que estão recentemente apaixonadas têm altos níveis de atividade no sistema "de recompensa" do cérebro, que produz dopamina e está vinculado à ansiedade, motivação, atenção focada e comportamento orientado por objetivos.

"As pessoas rejeitadas, em compensação, mostraram muita atividade em várias áreas cerebrais diretamente associadas ao vício", afirmou Fisher.

Já o "amantes de longa data" mostraram atividade na mesma zona de "recompensas" do cérebro que os amantes recentes, e também na região associada aos sentimentos de calma, que produz serotonina, e na área que gera oxitocina, associada ao desejo de forma um casal.

O beijo com certeza pode abrir as portas dos sexos, mas também pode ser "o beijo da morte" para as relações que estão começando.

Em outro trabalho do gênero, Wendy Hill, professora de neurociência da Universidad Lafayette, examinou a saliva e o sangue de 15 casais que passaram 15 minutos se beijando.

Ela descobriu que, quando começou a experiência, as mulheres tinham níveis significativamente mais altos que os homens do hormônio que estimula a disposição de formar um casal. No entanto, estes níveis caíram quando fizeram os mesmos testes depois de completada a primeira parte da experiência.

Este "beijo da morte" foi um resultado surpreendente e evidencia que nem sempre um beijo mais ousado dá resultados desejados, apesar de Hill atribuir isso ao fato de a pesquisa ter sido feita num centro de estudos e não num ambiente mais propício.

"Estamos realizando mais pesquisas num ambiente mais romântico. É uma sala especial no centro acadêmico, com sofá, flores, velas e música", explicou.
Foto: O beijo-Autor:HRubiales

RIR AINDA É O MELHOR REMÉDIO



Uma boa dose de otimismo, uma gargalhada, um sorriso, têm efeitos reparadores em nossa mente e nossos sentidos. Uma criança é ainda mais vulnerável ao efeito dessas pequenas ações, sobretudo quando uma doença ronda sua vida.
Ao riso é atribuído um grande número de propriedades benéficas para combater problemas de saúde como infarto, estresse, depressões e insônia. Muitos médicos consideram que o sentido do humor e o otimismo são qualidades que beneficiam tratamentos em uma grande variedade de casos.
O riso provoca, segundo especialistas, a estimulação e liberação de endorfinas - pequenas proteínas encarregadas de tornar nossa vida mais feliz -, podendo aliviar a dor e nos tranqüilizar e criando a sensação de sossego ou aumentando o fluxo sangüíneo.
Um dos Objetivos do Milênio pactuados pela Organização das Nações Unidas (ONU) se refere à redução da mortalidade infantil, e por isso diferentes organizações humanitárias têm se esforçado para combater essa "praga" nos países menos desenvolvidos.

PESQUISA MOSTRA QUE UM EM CADA DOIS EUROPEUS TÊM AIDS E NÃO SABE


Médico aponta que 1 em cada 2 europeus que têm Aids não sabe disso.
Na Europa Ocidental, 30% não sabem que são portadores. No leste do continente, índice pode ser de até 70%.

Um em cada dois cidadãos europeus portadores do vírus HIV não sabe que tem aids, mas "presumimos que o número seja até maior", disse nesta quarta-feira (11) o médico alemão Jürgen Rockstroh durante uma conferência sobre Aids, realizada em Colônia, no oeste da Alemanha.

Diante de 4 mil especialistas de todo o continente, Rockstroh afirmou que 30% de infectados na Europa Ocidental não sabem que são portadores do vírus HIV, mas que esse número sobe para 70% no leste do continente.

"Presumimos que o número seja até maior"
Frequentemente o diagnóstico não é determinado até que a Aids se manifeste, o que dificulta um tratamento satisfatório e aumenta consideravelmente o risco de morte, disse o professor do Hospital Universitário de Bonn.

"Também há mortes por Aids hoje, e também na Alemanha, e, sobretudo, naqueles que acodem ao médico tarde, naqueles que recebem seu diagnóstico quando já sofrem falhas em seus órgãos vitais", explicou Rockstroh, que presidiu a conferência.

Durante a reunião, que se estenderá por quatro dias, os especialistas de todo o continente discutirão as medidas para reduzir a mortalidade, com novas campanhas de análise, diagnóstico cedo e melhor acesso aos tratamentos.

Também tratarão a busca de uma vacina para combater o vírus, processo que ainda pode durar alguns anos, segundo explicou a Nobel de Medicina francesa Françoise Barré-Sinoussi, que comentou que os últimos experimentos realizados nos Estados Unidos e na Tailândia não são nada além de "um bom sinal".

O anfitrião da reunião expressou sua preocupação principalmente pela situação nos países do leste europeu, especialmente na Rússia, onde calcula-se haver pelo menos um milhão de infectados e que a grande maioria deles não sabe que são portadores da doença.

Da EFE

11 de nov. de 2009

ANOREXIA É COISA MUITO ANTIGA


Não é de hoje que as moças de todo o mundo querem trancar a boca, e algumas deixam de comer, procurando um padrão de beleza onde se perde a vida.
Trata-se de um drama que acompanha a humanidade há longa data. Chamada hoje de anorexia nervosa, a doença, sem uma denominação no passado, acometia santas e religiosas fervorosas.
O livro da psicanalista Cybelle Weinberg, “Do altar às passarelas-Da anorexia santa à anorexia nervosa” nos mostra que santas e outras religiosas passavam praticamente a vida sem comer, e se alimentavam nos idos dos séculos XIV só com migalhas e chás de ervas amargas. Assim como a meninas doentes de hoje, as de outrora normalmente eram boas filhas, meigas, dóceis, mas com dificuldades em expor a agressividade, a raiva. Elas tem uma grande dificuldade de entrar na adolescência.
Ente as "anoréxicas históricas" a autora destaca duas. No século VIII, a santa portuguesa Wilgefortis parou de comer porque não queria casar. "Era comum as meninas ficarem anoréxicas para evitar casamentos arranjados", diz ela. Conforme a doença foi ficando grave, as unhas quebraram, o cabelo caiu e uma penugem foi crescendo no rosto e no corpo da menina, tanto que ela ficou conhecida como a "santa barbada". Morreu crucificada pelo pai.
Outro exemplo foi o da santa Catarina de Siena, no século XIV, que aos sete anos, na Itália, resolveu dedicar a existência, a virgindade e o apetite à Virgem Maria. E parou de comer. A doença entrou para os registros da medicina, pela primeiora vez, no final do século XIX, quando um médico inglês tratou uma jovem de 18 anos cujo ciclo menstrual chegou a ser interrompido pela desnutrição, por causa da anorexia.


10 de nov. de 2009

E-READER PARA DEFICIÊNTES VISUAIS


Intel lança e-reader para pessoas com deficiência visual
O dispositivo estará à venda, por enquanto, nos EUA e no Reino Unido e deve custar cerca de US$ 1.500 (o equivalente a R$ 2.550)

A Intel começou a vender nesta terça-feira (10/11) um leitor de e-books que tira fotos de páginas de livros e jornais e converte o texto em fala.
Batizado de Intel Reader, o dispositivo pretende ajudar pessoas com deficiência visual ou dislexia, de acordo com Bem Foss, diretor de tecnologia da Intel e idealizador do aparelho. “É feito para dar independência e acesso à leitura.”
Do tamanho de uma folha de papel, o dispositivo tem uma câmera de 5 megapixels com um sistema de conversão de texto em fala. O aparelho conta com 2 Gigabytes para armazenamento, o equivalente a cerca de 600 páginas escaneadas.
O funcionamento do dispositivo é simples. Basta que os usuários coloquem o aparelho um pouco acima da página que desejam ler. Assim, o dispositivo tira a foto e, em segundos, converte automaticamente o conteúdo em texto, que pode ser demonstrado em uma fonte grande ou lido em voz alta.

O aparelho suporta arquivos MP3, WAV, além de formatos de texto, e pode tocar arquivos de áudio. A bateria tem duração de até quatro horas. Por enquanto, o dispositivo estará disponível nos Estados Unidos e no Reino Unido. A companhia pretende distribui-lo em outros países no futuro, de acordo com Foss. O reader custa em torno de US$ 1.500 (o equivalente a R$ 2.550).

A Intel também deve fabricar um suporte para o leitor que poderá segurar e carregar o aparelho enquanto ele estiver sendo usado para leitura de um grande número de páginas.
Por Época NEGÓCIOS

UMA SONECA PODE POTENCIALIZAR A MEMÓRIA


Mesmo períodos curtos de descanso após as refeições podem melhorar a formação e consolidação da memória
Enquanto você dorme, o córtex pré-frontal repete as experiências diárias e ajuda a consolidação da memória.
Os últimos 20 anos forneceram consideráveis evidências do papel fundamental do sono na consolidação da memória. O núcleo das pesquisas nessa área refere-se a importância do descanso noturno por períodos mais longos. Por esse motivo o tempo de sono realmente necessário para que seus efeitos sobre a memória se tornem significativos, do ponto de vista comportamental, ainda não foi suficientemente investigado, avaliam os neuroendocrinologistas Manfred Hallschmid e Suzanne Diekelmann da Universidade de Lüebeck, Alemanha. Mas há razões para presumir que, mesmo períodos curtos de descanso podem, de fato, melhorar a eficiência da memória.

Existem poucos estudos que investigam o efeito de um breve cochilo na consolidação de memórias declarativas ─ as que envolvem fatos e eventos. A maioria desses estudos descreve um melhor desempenho após o sono, quando comparado com a vigília, mostrando melhoras na eficiência de 4% a 46% na memória para pareamento de palavras após uma sesta. Até um cochilo rápido, em torno de cinco minutos, melhora a eficiência da memória em relação à vigília. Já uma soneca mais prolongada, de 35 minutos, mostra resultados muito superiores. Curiosamente, uma série de experimentos mostra que o sono beneficia a memória independentemente da hora em que se dorme, o que destaca o potencial cognitivo do cochilo após as refeições.

Uma pesquisa sobre memória procedural, ─ que inclui habilidades perceptivas e motoras, como aprender a tocar um instrumento ─ mostra que uma sesta de 60 a 90 minutos melhora a percepção visual apenas se, nesse período de sono, os olhos fazem os dois movimentos de ondas lentas e rápidas, as duas fases que o cérebro atravessa enquanto cochilamos.

Os estudos se concentraram nas habilidades motoras como, por exemplo, aquelas em que os participantes devem digitar várias vezes certas seqüências em um teclado. Após um sono de 60 ou 90 minutos há melhora no desempenho da digitação, mas resultados muito melhores são obtidos após uma noite inteira de sono.

Em resumo, essas observações sugerem que um cochilo pode ajudar uma pessoa a se lembrar do que acabou de aprender, mas ela precisa de períodos mais longos, com os olhos fechados, para extrair o pleno potencial do sono.

O QUE ACONTECERIA SE EU NUNCA MAIS DORMISSE?


Para responder a essa pergunta, vamos analisar alguns princípios básicos sobre o sono. A quantidade de sono necessária diminui conforme envelhecemos. Um bebê recém-nascido pode dormir 20 horas por dia. Aos 4 anos, a média é de 12 horas por dia. Aos 10, a média cai para 10 horas por dia. Pessoas mais velhas geralmente podem se satisfazer com 6 ou 7 horas por dia ou até menos. Normalmente, a maioria dos adultos precisa de uma média de 7 a 9 horas de sono à noite. Mas, apesar da média, as horas de sono de cada pessoa podem variar. Cada indivíduo sabe quanto tempo precisa dormir para se sentir bem.

A maioria dos adultos precisa de 7 a 9 horas de sono à noite
Você sabe que se sentirá ótimo depois de uma boa noite de sono. Mas por que isso ocorre? Alguma coisa importante acontece durante o sono?

O hormônio do crescimento nas crianças e algumas substâncias químicas importantes para o sistema imunológico são secretados durante esse período. Adultos podem ficar mais propensos a doenças se não dormirem suficientemente e pode haver atraso no crescimento de crianças em conseqüência da falta de sono.

Ninguém sabe realmente o porquê de dormirmos, mas existem várias teorias:
1.o sono dá ao corpo a chance de reparar os músculos e outros tecidos, substituir as células velhas ou mortas, e assim por diante;
2.o sono dá ao cérebro a chance de organizar e arquivar as memórias (acredita-se que os sonhos fazem parte do processo);
3.o sono diminui nosso consumo de energia, por isso, precisamos de três refeições por dia, e não de quatro ou cinco. Como não conseguimos fazer nada no escuro, podemos nos "desligar" e economizar energia;
4.o sono pode ser uma forma de recarregar o cérebro.

Fonte:
Katherine Neer - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Introdução a O que aconteceria se eu nunca mais dormisse?

ODONTOLOGIA X BULIMIA


ODONTOLOGIA X BULIMIA
Pessoas com bulimia, para evitar o ganho de peso com esse episódio de compulsão alimentar, costumam usar métodos inadequados de compensação, acreditando que desta forma poderão proporcionar a perda de peso, com a auto-indução de vômitos, abuso de diuréticos e laxantes, moderadores de apetite, atividade física excessiva, entre outros (quando não, a morte)
Esses métodos traz prejuízos físicos consideráveis ao indivíduo, como alterações do sistema gastrintestinal (esofagite, gastrite, sangramentos intestinais), alterações dentárias, alterações hormonais e principalmente psíquicas, como a depressão e ansiedade.
Especificamente na odontologia há algumas descrições de cáries dentárias e desgastes por causa do suco gástrico e aumento das parótidas, devido aos vômitos constantes.
Materia publicada no Jornal da APCD-São Paulo

MUTILADOS DE GUERRA VOLTAM À ROTINA SOBRE MOTOS

Aprender a levar uma vida normal é a principal meta de muitos veteranos feridos nas guerras do Iraque e do Afeganistão. Com muita força de vontade, um grupo de motociclistas está de volta às ruas, apesar dos problemas físicos. Reportagem da AFP.

IDENTIFIQUE QUANDO O BARULHO É PREJUDICIAL



Identifique quando o barulho passou do limite e preserve sua audição Dificuldade de concentração, sono e memória são alguns efeitos do ruído em excesso
O fone é companheiro fiel das suas orelhas (transmitindo suas músicas favoritas ou a conversa do celular). Nos finais de semana, o som rola no maior volume em casa ou nas festas. Isso sem falar na britadeira que resolveu trabalhar bem na porta do seu escritório, das buzinadas no trânsito... sentiu o drama? Nossos ouvidos são sensíveis e acabam expostos a muitas agressões no dia-a-dia , reconhece a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, chefe do Grupo de Pesquisa em Zumbido pelo Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Os efeitos nocivos de tanto barulho são extensos, e não se restringem apenas à perda de audição como muita gente pode pensar. Dor de cabeça, perda de memória, dificuldades de concentração e de dormir são queixas comuns entre as pessoas que passam muito tempo sob ruídos em exagero , afirma a fonoaudióloga Isabela Gomes, do Centro Auditivo Telex.
O barulho provoca muita agitação, levando ao aumento na produção dos hormônios do estresse. Despejadas de maneira constante no organismo, essas substâncias acabam causando a exaustão e uma sensação permanente de esgotamento físico.Mas não ache que tudo isso surge de uma hora para outra. Os sinais aparecem de forma progressiva, conforme você ignora os sinais que se corpo dá, avisando que os ruídos passaram do limite. E eles são muitos! Se sentir perturbado com os sons, ainda no ambiente barulhento, é o primeiro alerta. Continuar incomodado, mesmo após se afastar dos ruídos, é outra dica que o corpo dá, apontando que houve exagero. Os zumbidos, constantes ou com interrupções, a sensação de que há alguém apitando bem na sua orelha ou a percepção de que o canal auditivo está tapado também servem como indicadores.E há ainda como perceber a perda de audição em outras pessoas. Se algum conhecido começa a falar mais alto do que de costume, avise. Quem escuta bem não precisa gritar para ouvir a si mesmo , afirma a otorrino do Hospital das Clínicas. Os danos, na maioria dos casos, são definitivos. Isso porque as células auditivas são lesionadas. No nosso sistema auditivo, existem milhares de células com cílios, que realizam a transformação dos sons em energia elétrica (que é a linguagem entendida pelo cérebro). Os ruídos de alto impacto, de curta ou longa duração (um rojão ou uma música no fone, por exemplo), podem danificar os cílios e o metabolismo dessas células , explica a médica.
Os estímulos prejudiciais são tantos que, atualmente, cerca de 10% da população mundial é obrigada a enfrentar a perda da audição. Além de evitar o uso do fone e outros agentes que provocam o início da surdez, você pode se prevenir contra problemas futuros usando protetores auriculares sempre que for passar em algum lugar muito barulhento.
Não importa se a exposição aos ruídos vai durar uma hora ou cinco minutos. Cada pessoa tem uma sensibilidade auditiva diferente e, por isso, é imprevisível saber quando algum sintoma vai aparecer , diz Tanit Ganz Sanchez . Quem suspeita de alguma lesão mais séria, deve procurar imediatamente um otorrino. O especialista vai solicitar um teste chamado audiometria, que mede sua capacidade de audição. O diagnóstico vai apontar se há necessidade de algum aparelho para compensar o desgaste das células ou se há, apenas, uma lesão temporária. Sentido aguçado! Existem várias maneiras de identificar que alguma coisa está errada com seu aparelho auditivo. Mas, entre todas as pistas, quatro delas se destacam (e são bem simples de perceber). Procure imediatamente especialista se você...
1. fala mais alto do que as pessoas ao seu redor (na dúvida, pergunte a alguém);
2. pede, com freqüência, para as pessoas repetirem o que acabaram de dizer;
3. tem dificuldade para entender conversas em ambientes com vários sons (como uma reunião ou um almoço num restaurante);
4. escuta zumbidos, habitualmente, num ouvido ou nos dois.
Formatação e pesquisa:HRubiales

9 de nov. de 2009

A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA OS IDOSOS


A ÁGUA PARA OS IDOSOS
Arnaldo Lichtenstein, médico, clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP .

"Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta: "Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?" Alguns arriscam: "Tumor na cabeça". Eu digo: "Não". Outros apostam: "Mal de Alzheimer". Respondo, novamente: "Não". A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolado; infecção urinária; a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.

Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratamse com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.

Insisto: não é brincadeira. Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme". Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.

Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água. Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol. Basta o dia estar quente - e o verão já vem aí - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor. Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.

Por isso, aqui vão dois alertas. O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico".

MITOS MÉDICOS QUE MUITA GENTE ACREDITA


Descubra 10 mitos médicos que muita gente ainda acredita

O 'British Medical Journal' trouxe uma matéria assinada por dois médicos americanos, Rachel Vreeman e Aaron Carroll, sobre os chamados "mitos médicos". O objetivo é buscar a verdade científica. Um dos exemplos é que comer à noite engorda mais: não é verdade, as calorias que consumimos vão engordar independente da hora em que as ingerimos. Eis outros exemplos, tirados do 'British Medical Journal':

1. Açúcar causa hiperatividade em crianças: independentemente do que os pais possam acreditar, o açúcar não pode ser responsabilizado pela perda de controle deles sobre os filhos", afirmaram os médicos Rachel Vreeman e Aaron Carroll , explicando que nenhum estudo, até hoje, mostrou algum papel do açúcar nos distúrbios comportamentais.

2. Há mais suicídios nos feriados: "Feriados podem fazer surgir o pior de nós", comentaram Vreeman e Carroll, mas isso não é o suficiente para fazer ninguém se matar, mesmo nos meses de muito frio, quando ninguém sai de casa. Ao contrário: pesquisas assinalam que há mais suicídios nos meses onde se faz mais calor.

3. Manter a cabeça desprotegida faz o corpo perder calor: todo mundo adere ao uso do gorro ou do chapéu quando começa a esfriar a temperatura. No entanto, estudos mostram que o corpo não perde calor só porque a cabeça está eventualmente desprotegida. "Qualquer parte descoberta do corpo perde calor" de maneira proporcional, afirmam os médicos. "Assim, se estiver frio lá fora, deve-se proteger o corpo. Se você quiser manter sua cabeça coberta, é problema seu."

4. Comer à noite engorda mais: Diz a lenda que, para evitar ganho de peso, é preciso comer menos à noite. Mas isso não faz diferença. "As pessoas ganham peso porque consomem mais calorias do que queimam", argumentam os médicos.

5. É possível curar ressaca: "A ressaca é causada pelo consumo excessivo de álcool. Assim, o modo mais efetivo de evitar a ressaca é consumir álcool com moderação, ou nem consumi-lo." Resultado: não há nada no campo da medicina que faça a ressaca desaparecer, a não ser esperar o efeito do álcool passar ou esperar que ele seja todo eliminado.

6. Deve-se beber ao menos oito copos de água por dia: "Estudos sugerem que é possível atender à necessidade de líquidos por meio de uma típica dieta de consumo de sucos, leite e mesmo café", afirmam os médicos. "Em contrapartida, beber água demais pode ser perigoso - pode até matar."

7. Usamos apenas 10% do nosso cérebro: "Nenhuma área do cérebro fica completamente silenciosa ou inativa." Pesquisas comprovam que as pessoas usam muito mais do que 10% da capacidade cerebral, segundo os médicos. Este é um mito antigo, "propagado por múltiplas fontes que defendem o poder da auto-ajuda e do desenvolvimento de habilidades latentes".

8. Depois de morrermos, cabelo e unhas continuam a crescer: imagine que mórbida seria se isto fosse verdade. O antropólogo forense William Maples garante que a ideia é um mito, mas admite uma base biológica para ele. Como o perito e muitos dermatologistas explicam, a desidratação do corpo pode provocar um recuo da pele, criando a aparência de que cabelo e unhas estão mais compridos.

9. Ler com pouca luz pode prejudicar os olhos: mais um mito que não corresponde à realidade. De fato, ler num ambiente com pouca luz, submete a visão a um esforço maior, faz secar a córnea e causa desconforto ocular. Mas os efeitos não são permanentes e nem a função nem a estrutura dos olhos são afetadas por esta atitude.

10. Raspar o pêlo faz com que ele cresça mais rápido, mais grosso e mais escuro: a terminação do cabelo (e do pêlo) raspado não tem a mesma suavidade do não-raspado, podendo criar a ilusão de que é mais grosso e se o novo cabelo que cresceu parece mais escuro, isto pode dever-se ao fato de não ter estado ainda exposto ao sol e aos químicos existentes no meio ambiente. O estudo mais antigo a negar a ligação entre cortar cabelo e o ritmo do seu crescimento é de 1928.
Por Redação Yahoo! Brasil: tutonet.com.br

SÍNDROME DA BATERIA DESCARREGADA


VOCÊ CONHECE A SINDROME DA BATERIA DESACARREGADA?

Você certamente já sofreu deste mal: atingir a metade de um dia de trabalho como se tivesse corrido duas maratonas, o corpo afogado em um esgotamento indescritível. Ou então, ao terminar o serviço, chegar em casa com vontade de escrever "sarcófago" na porta do quarto e submergir em um sono semicomatoso por vários séculos.
Mas os séculos duram pouco mais de 6h. Logo o sol raia, a corrida recomeça e você se flagra com um olhar vazio, conjeturando enquanto contempla o salva-telas do Windows: onde foi parar toda aquela energia que achou ter acumulado no final de semana?
A Síndrome da Bateria Descarregada é mais comum do que se pensa. Além da sensação de fadiga eterna, ela pode incluir dores musculares, dores de cabeça, nervosismo, um certo sentimento de frustração para realizar até mesmo pequenas tarefas e aquela percepção subliminar de inadequação – algo como passar o dia considerando a possibilidade de que um planeta gélido e sem atmosfera poderia ser um ambiente mais favorável para sua sobrevivência do que aqui e agora.
Se você acha que seu dia-a-dia se encaixa na descrição acima, bom, receba minhas boas-vindas ao grupo. Você é outra vítima da síndrome. Mas ter as baterias descarregadas não significa correr para a primeira tomada segurando um par de fios desencapados. Existem maneiras mais simples – e seguras – de repor suas energias até o topo:

1) AUMENTE A INGESTÃO DE MAGNÉSIO
Ninguém presta muita atenção nele, mas o magnésio está envolvido em mais de 300 reações bioquímicas essenciais para o bom funcionamento do organismo – incluindo a produção de energia a partir da glicose. Acelga, agrião, alcachofra, alface, alho, avelã, brócolis, cebolinha, centeio, cereais integrais, chicória, coentro, couve, espinafre, farinha de soja, germe de trigo, nozes, repolho, salsa e taioba são excelentes fontes de magnésio.

2) DÊ UMA VOLTA NO QUARTEIRÃO
Apesar de parecer um contra-senso, exatamente quando você estiver sentindo a exaustão mais profunda é a melhor hora para dar aquela caminhada. Uma caminhada é algo acessível, fácil de fazer, está ao seu alcance e não serão precisos treinamentos ou equipamento sofisticados. Pesquisas mostram que o bem-estar produzido por uma caminhada de 10 minutos pode durar várias horas.

3) TIRE UMA SONECA REJUVENESCEDORA
Uma inocente soneca de 60 minutos no meio do dia é capaz de reverter o abobamento provocado pelo excesso de informação, facilitando o raciocínio, a memória e o aprendizado. Resultados idênticos valem para boas noites de sono.

4) NÃO PULE REFEIÇÕES
Seu cérebro é um consumidor voraz de energia, daí a importância de manter sempre algumas gotas de combustível no tanque. Não saia de casa sem tomar um café da manhã adequado, almoce e jante de modo saudável, e faça pequenos lanches entre as refeições (p.ex.: comendo uma fruta ou uma barrinha de cereais).

5) REDUZA SEU ESTRESSE
O estresse é resultado da ansiedade. Assim como a preocupação e o medo, a ansiedade consume um bocado de energia. Você entrou nesta vida com nada e sairá dela com mais ou menos a mesma coisa. Não dê tanta importância a tudo. Ouça uma música, leia um livro, converse com um amigo pela internet. Semanalmente, pratique yoga ou meditação ou sexo selvagem ou meditação selvagem durante o sexo com yoga, enfim, o que quer que lhe diminua a tensão. Qualquer atividade sem tendências homicidas, capaz de combater sua ansiedade, repercutirá de modo positivo sobre os níveis de energia.

6) BEBA MAIS ÁGUA E MENOS ÁLCOOL
Algumas vezes, uma leve desidratação pode ser suficiente para produzir sintomas de cansaço e letargia. Beba mais água, pelo menos 10 copos todo dia. E evite consumir álcool próximo ao seu horário habitual de dormir.

7) SEJA CAFÉ-COM-LEITE
Adicionar um pouquinho de leite desnatado ao seu precioso café é uma dica quente. O leite torna o cafezinho um drinque protéico, oferecendo não apenas uma energia extra, mas também cálcio para os seus ossos.

8) GARANTA O EMPREGO DE SEU CLÍNICO GERAL
Confira periodicamente com aquele médico de confiança como anda sua tireóide, seu sangue e seu coração. Você leva seu carro para calibrar os pneus e os cachorros para um banho, não leva? Então tome jeito e dedique pelo menos um décimo desse empenho para cuidar da própria saúde.

(*) Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor e palestrante. Autor de, entre outros livros, Para Além da Juventude - Guia para uma Maturidade Saudável (Editora Leitura). Fale com ele pelo e-mail aloiola@brpress.net

NERVOS AMPUTADOS CONSEGUEM CONTROLAR NOVAS PRÓTESES


Pesquisadores conseguiram fazer 'ligação direta' com membros artificiais.
Abordagem pode se tornar caminho interessante para ajudar deficientes.
Cientistas conseguiram utilizar as terminações nervosas que haviam sido interrompidas por uma amputação para controlar um novo tipo de prótese. Os nervos que são cortados em extremidades amputadas até hoje só eram lembrados como possível fonte de problemas, nos casos de dores de difícil tratamento.
Os pesquisadores de Chicago desenvolveram uma forma de usar os nervos motores amputados. As terminações nervosas motoras são as responsáveis por transformar os comandos elétricos do cérebro em movimentos dos músculos. Através de uma técnica cirúrgica chamada de re-enervação muscular, os nervos motores cortados foram implantados nas extremidades também cortadas dos músculos anteriormente controlados pelos mesmos nervos.
A idéia é que os sinais elétricos nervosos são como que amplificados pelos músculos e podem ser captados e interpretados por chips nas próteses. A dificuldade das próteses atuais está na interpretação da intenção de movimento que se quer realizar. Para superar essa barreira foi necessário o desenvolvimento de softwares que identificam padrões de estímulos e os transformam em movimento das próteses.
Voluntários que passaram pelo processo de re-implantação dos nervos foram capazes de comandar movimentos delicados em uma simulação computadorizada. Os cientistas forneceram próteses computadorizadas a cinco participantes que foram capazes de realizar tarefas com as pulsos, cotovelos e mãos, com movimentos no mesmo tempo que controles sadios. A bioengenharia associada à robótica pode vir a permitir que pacientes amputados tenham próteses que façam movimentos cada vez mais naturais.

Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN.

A SINDROME DO MEMBRO FANTASMA


O cérebro é feito de mapas – do corpo, do mundo externo, dos sons do ambiente. Nos amputados, o mapa fica incompleto, mas os espaços "vazios" são logo preenchidos pelas regiões adjacentes .

Um mistério de fantasmas se revela aos poucos Neurociência tenta tratar com o poder da mente a dor do membro ausente dos amputados
As pessoas que sofreram amputação de uma parte do corpo sabem perfeitamente que não é alucinação ou mentira: elas têm de fato diversas sensações nessa parte ausente. Alguém que perdeu um braço, por exemplo, pode sentir dor nele ou ter a sensação precisa de que moveu os dedos ausentes para realizar uma tarefa qualquer. Geralmente essas sensações desagradáveis são provocadas por movimentos imaginários, inteiramente anômalos e forçados, como se as articulações se movessem no sentido antinatural, provocando dor. Essas estranhas percepções de regiões do corpo que não existem mais são conhecidas há muito pela humanidade, e chamadas atualmente síndrome do membro fantasma. A síndrome ocorre em cerca de 85% dos amputados, e suas manifestações podem variar desde um calor prazeroso até uma intensa coceira que não tem solução... porque não há o que coçar. Os neurocientistas já têm uma explicação parcial para o fenômeno, embora seu mecanismo preciso ainda não seja conhecido. Pior: os médicos não têm como tratá-lo, embora mais de 60 estratégias clínicas, cirúrgicas, psicológicas e alternativas já tenham sido propostas. Quem são os fantasmas?
O cérebro é feito de mapas – do corpo, do mundo externo, dos sons do ambiente. Nos amputados, o mapa fica incompleto, mas os espaços "vazios" são logo preenchidos pelas regiões adjacentes . Grande contribuição à compreensão da síndrome do membro fantasma foi dada pelo pesquisador indo-americano Vilayanur Ramachandran, autor de inúmeros trabalhos sobre o tema. Ramachandran e seus colaboradores investigaram o cérebro dos amputados utilizando técnicas de neuroimagem funcional, capazes de identificar as áreas cerebrais ativas quando as diversas partes do corpo são estimuladas. Ao tocar levemente o coto ou regiões corporais adjacentes, em pessoas que perderam um dos braços, o grupo descobriu que as áreas cerebrais ativadas eram as que anteriormente representavam o braço ausente. Isso significa, primeiro, que a amputação não fez desaparecer as áreas cerebrais correspondentes; e, segundo, que essas áreas passaram a receber informação de outras partes do corpo. A questão é que o cérebro do indivíduo aprendeu durante muitos anos de sua vida, antes da amputação, que a ativação daquela região específica devia ser interpretada como “braço”. Por isso, estímulos incidentes no coto, no ombro ou mesmo no queixo – um simples movimento involuntário, ou a passagem suave do vento – são percebidos como algo sentido no membro ausente. Até aí tudo bem. Mas o que de fato acontece no cérebro dos amputados? Será que as fibras nervosas que transmitem a informação das regiões adjacentes se deslocam e “invadem” a área cerebral que ficou sem função? Ou será que já havia anteriormente conexões “silenciosas” ligando no cérebro as diferentes regiões corporais, e essas conexões tornaram-se funcionais com a amputação? Essa é uma parte da história que ainda permanece misteriosa.
Roberto Lent Professor de Neurociência Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro
Formatação e pesquisa:HRubiales

ESTRESSE MENTAL REDUZ SANGUE NO CORAÇÃO


Estresse mental reduz fluxo de sangue para o coração
Pessoas com problemas cardíacos são vulneráveis aos efeitos do estresse mental, com uma forte redução do fluxo de sangue para o coração, anunciaram pesquisadores da Universidade da Flórida, que identificaram a variação genética desses enfermos.
"Detectar esse gene nos pacientes é uma maneira de identificar o risco que enfrentam ante esse fenômeno", disse David Sheps, chefe do departamento de medicina cardiovascular da Universidade da Flórida (UF).
As pessoas com essa variação genética têm três vezes mais possibilidades de uma redução do fluxo sanguíneo ao coração, um fenômeno que os médicos denominam de isquemia, do que pacientes que não possuem esse gene, apontou o estudo.
A isquemia aumenta as chances de que esses pacientes sofram um ataque do coração, assim como apresentem anormalidades no ritmo cardíaco ou morte súbita, anunciaram os pesquisadores.
"O estresse mental torna o coração mais propenso a desenvolver arritmias, instabilidade e que o fluxo sangue seja limitado", explicou Sheps.
"O estresse parece aumentar as pulsações e a pressão sangüínea rapidamente, incrementando a necessidade de sangue rico em oxigênio no coração".
No entanto, esse sangue oxigenado "chega em menor quantidade, em parte porque as artérias se contraem e impedem que o sangue flua", esclareceu Sheps.
Os pesquisadores temem que esta reação seja, na realidade, mostra de como os pacientes cardíacos respondem ao estresse do dia-a-dia.
Calcula-se que 10% de todos os pacientes com doenças cardíacas experimentem redução de fluxo do sangue ao coração causado pelo estresse mental. Em alguns subgrupos de pacientes o fenômeno pode ser ainda mais relevante e atingir 40% dos pacientes, indicou o estudo da UF.
Postado por HRubiales

8 de nov. de 2009

VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ?


Quem ainda não sentiu medo?
Medo de dentista, avião, montanha russa, pessoas, da vida, medo do medo.
Esta é uma reação inerente da condição humana, que cega e desabilita muitas pessoas, trazendo prejuízos a quem sente este sentimento paralisador. É um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. É uma emoção que nega a ação e deixa qualquer pessoa petrificada. Diante de uma situação de medo, a pessoa se sente sem forças, fragilizada para agir, falta fé, tanto em si, em Deus e na vida, provedora de coisas boas. Normalmente, o medo vem atrelado com o sentimento de abandono e solidão.
A pergunta que se deve fazer é: "Onde está a sua força"? Em que momento da vida você decidiu se abandonar? Em que momento da vida você se desconectou com a força maior chamada Deus? Costumo dizer que, quem tem medo, perde a sua ligação com o todo.
O medo, na medida certa, é adequado, porque nos faz parar, examinar a situação, averiguar os riscos e trocar um plano de ação. Se não sentíssemos medo, como saberíamos que pular de uma altura de um prédio de dez andares é perigoso? O problema se instaura quando os riscos ficam maiores que as possíveis soluções, e a pessoa decide parar e tremer de medo até que algo, que não depende dela, aconteça.
Como nada acontece sem o impulso da própria pessoa, ela passa a desacreditar em Deus, achando que Ele a abandonou, não veio lhe salvar e, como uma ação, se encolhe, se esconde, alegando não ter forças, não saber o que fazer, e se entregando e aceitando o medo como único companheiro. O que era apenas para ser analisado, passa a ser agora remediado, e a espera de um milagre.
Para reencontrar a sua força perdida, a pessoa deve relembrar de momentos em que o medo esteve presente, mas que ela foi maior, enfrentou os desafios, se arriscou, se esforçou e conseguiu a vitória. Fazer um paralelo com os medos atuais e com as possibilidades de vitória fará com que a confiança em si retorne e possibilite traçar novos planos de ação.
(*) Maura de Albanesi é psicoterapeuta, pós-graduada em Psicoterapia Corporal, Terapia de Vivências Passadas (TVP), Terapia Artística, Psicoterapia Transpessoal e Formação Biográfica Antroposófica; Master Pratictioner em Neurolingüística e mestranda em Psicologia e Religião pela PUC.
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